quinta-feira, 10 de abril de 2014

Crónica de uma sabrina sem par # E sobre o excesso de publicidade...

Não, não sou contra a publicidade, sou apenas contra a publicidade em excesso que se vê na televisão, no rádio, nas revistas e por aí. Tudo bem que me podem dizer que posso mudar de canal de TV ou posso passar a página sem gastar muito tempo a reparar na publicidade em questão mas, acho simplesmente cansativo, bastante mesmo.
O porquê de me ter lembrado de falar nisto? Ontem, enquanto conduzia ao ínicio da noite do trabalho para casa (cerca de meia hora), fiquei completamente irritada, pois se há coisa que se quer no fim de um cansativo dia de trabalho é ouvir uma música divertida ou relaxante ou mesmo uma daquelas rúbricas cómicas que nos fazem rir a bom rir, mas não levar metade da viagem a ouvir anúncios chatos que sinceramente não interessam. Foram sem exagero mais de dez minutos seguidos de publicidade no rádio, um grande aborrecimento, já para não falar dos 15 minutos de publicidade seguida no horário nobre dos canais de televisão nacionais. Serei a única a ficar "desorientada" com este tipo de coisas?

Somos seres influenciáveis e isso vê-se claramente na tendência de compra, na minha área de farmácia, os medicamentos e produtos de dermocosmética e afins que são procurados pelas pessoas são os que dão na televisão, quer sejam bons ou quer sejam apenas medíocres mas, "Se está na televisão é porque é espectacular"... NOT. Em relação a cremes então nem se fala, e falando com conhecimento de causa, os que nos bombardeiam diariamente não são necessariamente dos melhores, pertencem apenas às marcas que investem mais em publicidade e que têm maior capacidade económica. E em relação a medicamentos, nem consigo expressar a minha opinião de outra maneira, acho simplesmente vergonhoso. Se por um lado se tenta "proteger" o utente das maneiras mais ridículas possíveis, depois permite-se que se "brinque" assim com produtos que ao serem mal usados podem causar problemas sérios de saúde e depois claro que se contribui para anti-inflamatórios tomados como se de água se tratasse ou do famoso "comprimido para a gripe" que é tomado a torto e a direito mesmo quando não é adequado. E isto dava "pano para mangas" portanto ficará para um post futuro.

Reforçando que muitas vezes a publicidade pode ser benéfica e pode-nos dar a conhecer produtos e sítios que de outra forma estariam inacessíveis e essa é bastante útil, penso que por vezes todo este processo possa ser contraproducente e é o que está a acontecer diariamente à nossa volta. Em blogs, são falados produtos exactamente ao mesmo tempo por várias pessoas diferentes e são todos espectaculares, na TV e rádio temos publicidade sempre às mesmas cadeias de supermercados e às mesmas marcas, as promoções enganosas multiplicam-se para além das informações erradas que são utilizadas nessas publicidades. E para isto, não existem entidades reguladoras? Onde fica a protecção do consumidor? Quais são os limites aceitáveis para distinguir o que é benéfico do que é "agressivo"? 
Deixo-vos a pensar.*

Gostava de saber a vossa opinião sobre o assunto. 
*

4 comentários:

  1. E mais uma vez tenho a mesma opinião que tu! E foi essa uma das razões porque deixei de comprar por exemplo a revista Happy. Temas interessantes claro mas aborrecia-me gastar dinheiro numa revista em que 60% é publicidade...páginas e paginas cheias de publicidade! Tv então se quero ver um programa gravo e vejo depois para passar os anuncios! Haja pacienciaaaaa!!

    Beijinho*

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Podes crer. Mesmo, eu agora só vejo basicamente programas de TV assim (thanks Meo), senão é um tormento.
      E fico sinceramente a pensar "será que alguem vai cegamente atrás destas tretas?". Acho que a resposta é SIM. God.

      Eliminar
  2. Não podia estar mais de acordo. Subscrevo por baixo cada palavra.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Obrigada Martinha. Já estou mesmo fartissima de publicidades a Memofante e Depuralina e por ai alem. Bah.....

      Eliminar

Obrigada pela mensagem =)
Beijinhos