Já vos falei aqui algumas vezes da minha paixão pelo cinema. No que toca às séries, tudo se mantêm e não há altura em que não esteja a seguir pelo menos uma ou duas séries. Desde comédia a drama, das que fizeram delícias de milhões, às que são praticamente desconhecidas do público, dou uma oportunidade a todas.
Depois de já ter ouvido opiniões bastante positivas acerca de House of Cards, resolvi dar uma hipótese a esta série norte-americana, criada originalmente para o Netflix. Foi lançada em Fevereiro de 2013 e está agora na terceira temporada. A acção desenrola-se em Washington D.C, através de um trama de esquemas políticos e jogos de poder que nos deixam muitas vezes boquiabertos. Aqui, Kevin Spacey é Frank Underwood, um deputado poderoso na Câmara dos Representantes, que depois de lhe ver negado o cargo de Secretário de Estado pelo Presidente dos Estados Unidos, começa a planear a sua vingança e consequente subida até ao topo dos cargos políticos, contando para isto com a ajuda da sua esposa, Claire (Robin Wright) que muito de semelhante tem com o marido, embora à primeira vista não o consigamos perceber e com a jornalista sempre à espera dos melhores "furos", Zoe Barnes (Kate Mara) que acaba por ser igualmente manipulada. Conspirações,lobbies, abuso de poder, tráfico de influências e corrupção, todos estes temas são abordados numa série que é para mim, uma das melhores a que assisti nos últimos tempos.
Em posição de destaque, está claro o papel de Kevin Spacey, interpretado com imensa mestria, o que torna toda a personagem bastante credível, desde o sotaque às expressões faciais. Robin Wright, tem também aqui um papel que vale a pena ser valorizado, ao representar uma mulher séria, de porte elegante, mas que consegue ser tão fria e calculista como o próprio marido. Este ano, a série conta com nomeações para os Globos de Ouro nas categorias de melhor série e melhor actor e actriz (Kevin Spacey e Robin Wright), tendo já sido nomeado e ganho vários prémios em anos anteriores (ver aqui). De ressalvar igualmente a prestação de Michael Kelly como Doug Stamper (o "assistente" e braço direito de Frank) e claro de Kate Mara como Zoe.
Uma série que nos prende nos cerca de 50 minutos de cada episódio, desde a apresentação do genérico (também extremamente bem conseguido) até ao momento em que os créditos finais aparecem no écran. Acabei hoje de ver a primeira temporada e vou começar a segunda, estou bastante curiosa com o que vem a seguir.
Aconselho vivamente.*
Fãs da série desse lado? Contem-me tudo.
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